Está acontecendo uma festa, parece desfile de 7 de Setembro. Nessa festa tem comida de graça, muita comida e todos estão se divertindo. De repente surgem muitos soldados como os da Lei Marcial, atirando na multidão. Nós corremos e alguma coisa atinge minha mão direita, dói muito está queimada nesse momento eu acordo com uma sensação de pavor, como se aquilo tivesse sido real.
Tenho medo de sonhar novamente, então troco a posição do travesseiro e mudo de lugar na cama.
Adormeço e volto pro mesmo lugar, neste momento os soldados estão fazendo paredões de pessoas e fuzilando-as. Corro com um grupo de pessoas desconhecidas, pelo caminho encontro uma prima de segundo grau que não tenho contato a mais de 20 anos, está chorando muito eu tento consolá-la. Depois sigo correndo e chego em grupo de pessoas que estão tomando uma injeção no braço. Naquele momento a nossa conversa no grupo é como se todos nós tivéssemos que morrer de qualquer forma.
Perguntamos a moça que está aplicando a injeção se vai doer e ela diz que aquela é a pior forma, pois dói muito e demora para morrer. Nos arrependemos de não ter ido no paredão do fuzilamento, então saímos dali e vamos procurar outra forma de morrer e acordo novamente.Troco o travesseiro mudo de lugar e fico tentando não dormir mais. Porém, adormeço e volto para o mesmo lugar onde estamos procurando uma forma de morrer. Nessa caminhada fico lembrando do meu filho que está em casa e imaginando como será que ele irá morrer.
Pelo caminho passamos em frente a uma lanchonete com uma televisão ligada passando um jornal, não sei explicar qual. A Jornalista e o companheiro estão apavorados sentados em uma cadeira, perguntando o que está acontecendo, porque estava tudo bem era uma festa e agora aconteceu isso.O Estúdio do jornal esta todo quebrado e revirado.
Saio daquele lugar e vou procurar junto com o grupo desconhecido que caminha comigo, uma forma melhor de morrer. Está anoitecendo e avistamos soldados mirando pessoas, corremos até lá para sermos fuzilados. Eu entro na frente da arma, mas quando o soldado atira não sai bala, sai gás, então vou ficando tonta, minhas pernas ficam fracas,vou perdendo a consciência tem um banco desses de praça perto de mim eu sento digo algumas palavras, perco o sentido e acordo em minha cama.
Este pesadelo dura uma hora e meia, haja vista que antes de adormecer a primeira vez, olhei o relógio e marcava meia noite e cinco e quando acordei pela última vez era uma hora e trinta e cinco minutos. Eu disse última porque fiquei tão apavorada que não dormi o resto da noite. Este pesadelo aconteceu dia 10 de janeiro de 2019.